sexta-feira, 22 de abril de 2011

NADA NOS FALTA! TUDO É VÁLIDO, MAS NEM TUDO NOS SERVE

Temos de tudo: as alegrias e tristezas, as conquistas e derrotas, a coragem e os medos, as luzes e sombras, o sorrir de felicidade pelo bom acompanhamento e o sofrer de desespero pelo abandono cruel, temos os ganhos e as perdas, os acertos e as falhas. Temos momentos de festa da quinta-feira santa, mas temos também o dia angustiante e de horror, o dia de crueldade de sexta-feira da paixão; temos também algum tempo de silêncio ativo, profundo e reflexivo, tempo de retomada da consciência, de re-encorajamento e de expectativa de sábado santo; é o tempo de preparo para a exultação definitiva de vida nova e transformada de domingo da Alleluia...
Nada nos falta...! Somos completos: fortes e fracos! Temos de tudo e de todos...! Tudo pode ser válido, mas nem tudo nos serve para a alegria de uma vida esperançosa e a felicidade profunda e duradoura. Por isso, tenha a calma, e procure somente o bem!
Não raras vezes nos deparamos com as situações que nos entusiasmam, nos estimulam e nos confortam, mas também encontramos muitas vezes com as realidades que nos desencorajam, nos afligem, nos metem medo e até nos paralisam as ações. Porém saiba que em cada momento de nossas vidas Deus sempre está conosco, presente no nosso lado. Ele está mais ativo e mais sentido, principalmente nos momentos de maior dificuldade e de perigo que ameaça a vida, através da presença amiga e das palavras de conforto feito pomada lenitivo que alivia as dores da alma, dos homens e mulheres de boa vontade.
Por isso não desanime nem desista de seus sonhos e de seus projetos, pois Deus nunca fecha uma porta sem antes de abrir-lhe uma outra. Tente se levantar sempre que cai e persevere de olhos fixos a Jesus. Ele também caiu, mas não parou, pelo contrário, se levantou e continuou caminhando até o fim.
Tenha a fé e coragem. Seja compreensivo, dialogante, prudente e esperançoso. Pois Deus está no meio de nós! Ele está contigo, presente no seu lado, por isso, tenha coragem e perseverança, sempre com a esperança e a humildade rumo ao seu ideal sem receio. Que tenha sucesso e, seja feliz!
Lucas Betekeneng

MENSAGEM DE QUINTA-FEIRA SANTA

COMNSALIDADE: um desafio a ser superado
(Leitura: 1Cr 11,23-26; Jo 13, 1-15)
Todo ser vivo precisa de comida e bebida para restaurar as forças e manter sua existência. Comer e beber são, portanto, atos típicos de todo ser vivo. Porém o ser humano precisa, não somente de comer e beber, mas também de querer saborear tudo aquilo que consome. Isto é, saber degustar os alimentos mais saudáveis e com maior prazer, quer deliciar com grande apetite em vista da garantia de uma qualidade de vida mais saudável e, portanto, mais alegre e feliz. O animal não precisa de tudo isso. Ele precisa apenas de comer tudo o que é possível, até capaz de brigar e matar os outros, para se manter vivo, seguindo fielmente o instinto de sua sobrevivência. Diferentemente do comer animálico, o saborear é alimentar-se humanamente com maior gosto e satisfação guiado pela necessidade e pelo desejo preferencial do tipo de alimentos e pelo saber da escolha predileta dos cardápios. Saborear requer, por isso, a inteligência e a arte no momento da busca dos alimentos adequados e a habilidade e cuidado na hora do preparo.
Comer sozinho é o ato característico dos animais. O ser humano precisa dos outros para compartilhar seus alimentos e saborear juntos, em um clima festivo. É um ato social e celebrativo, típico de um ser vivo dotado de inteligência, de sabedoria e de vontade. Assim, os cristãos se encontravam para comer e beber. Quando Jesus ensinava as pessoas se dava, na maioria das vezes, no contexto de uma refeição, não raramente no seu próprio lar ou os dos seus familiares e amigos.
Não somente depois da mesa, mas também antes e durante a mesa de comunhão fraterna que as pessoas partilhavam espontaneamente, e com alegria e humildade de coração, tanto os seus alimentos quanto as suas experiências de vida: as vitórias e as derrotas, os conhecimentos e sabedorias, os sonhos de vencer na luta e os medos de fracassos na arte da busca pela uma vida mais saudável, mais fraterna, mais solidária, mais justa, mais alegre e feliz.
Comer juntos (comensalidade) é, sobre diversos aspectos, uma refeição profundamente substancial com significado simbólico, e não o contrário. Assim, a comunidade lucana dos Atos relata sobre o modo de vida dos primeiros cristãos da seguinte forma:
“Eles mostravam-se assíduos ao ensinamento dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão, e às orações. Todos os que tinham abraçado a fé reuniam-se e punham tudo em comum: vendiam suas propriedades e bens, e dividiam-nos entre todos, segundo as necessidades de cada um. Mostravam-se assíduos no Templo e partiam o pão pelas casas, tomando o alimento – em conjunto – com alegria e simplicidade de coração” (At 2, 42. 45-46).
Reunir, compartilhar e comer juntos era um dos objetivos principais do encontro.  Tanto é verdade que o apóstolo Paulo aconselha a comunidade de Corinto, dizendo: “Meus irmãos, quando vos reunirdes para a ceia, esperai uns aos outros” (1Cr 11,33). É claro que a comida e a bebida não são elementos centrais do Reino de Deus, mas são, sem resta de dúvida, os elementos verificadores da prática da paz verdadeira, de justiça social e do direito crístico da vida, testemunhado por Jesus de Nazaré e esperado pelos povos de todas as culturas, nações e gerações, são a vida em forma de matéria, são o penhor do Reino (cf. Rm 14,17).
O ato de comer juntos, enquanto símbolo, transcende as palavras, comunica algo mais para além de sua aparência. Representa, não somente algo sociocultutral, político, econômico e familiar, mas também místico e espiritual/religioso, principalmente para a tradição oriental. É o momento fundador, um ato sagrado, pois representa a paz genuína, a união verdadeira, a vida e o amor integral e solidário.
É no encontro comensal que as pessoas cultivam a amizade, fortalecem os laços de amigo, redimensionam suas convivências, reconstroem suas histórias, reatam suas relações, confrontam suas opiniões, compartilham seus expectativas e desafios da vida, relem os ensinamentos dos antepassados re-significando suas mensagens para a realidade atual.
Assim, Jesus ceou com seus discípulos antes de ser preso, ser julgado e condenado à morte na cruz. A ceia foi um momento fundador para o grupo, pois era o fim de uma etapa e início de uma “nova era”. Mas qual seria, afinal, a mensagem da quinta-feira santa para nossa vida hoje? E a traição que ocorreu naquela noite, logo após a refeição?
Mensagem política: toda liderança deve ser feita de modo regenerado com a participação de todos em vista do bem comum, e não só para o indivíduo ou do pequeno grupo isolado. Jesus quis que, a partir do grupo dos Doze, através deles e com eles, sua luta pela transformação de mentalidade, pela união, pelo direito igual de vida para todos e pela libertação do povo da opressão romana tenha continuidade, custe que custar. Ele sabia diante mão dos riscos daquilo que está fazendo, sabia também os sinais de descontentamento interno, mas acredita piamente que uma luta pela boa causa traz, mais cedo ou mais tarde, de um modo e de outro, o resultado esperado. Por isso diz: “Se o grão de trigo cai na terra e não morrer, permanecerá só; mas se morrer, produzirá muitos frutos” (Jo 12,24). Assim, Jesus mostra o caráter de um verdadeiro líder-servo que sofre por seu povo.
Mensagem social: a traição de Judas revela a fragilidade do convívio relacional do grupo. A desconfiança e insatisfação nos relacionamentos do cotidiano, a falta de transparência, de serenidade, de diálogo maduro, de respeito pelo outro como outro deferente, sobretudo, a falta do amor verdadeiro, tudo isso destrói a unidade.
Não tem como encarar um amigo com uma cara dupla e uma língua ramificada: o seu amigo é o seu querido e amado e, ao mesmo tempo, seu inimigo detestado e odiado. Como pode usar o mesmo beijo e o mesmo abraço, que são símbolos da afeição no convívio familiar e amizade, como sinal de traição?
Essa realidade contraditória não é o caso isolado. É bom saber que o “Jesus” e o “Judas” estão dentro de cada um e cada uma de nós. Somos sombras e luzes, fortes e fracos, vida e morte. Por isso da mesma casa de oração e mesa de refeição fraterna acontece, muitas vezes, a pior traição. Um grupo qualquer só é sólido na medida em que há solidariedade e mútuo respeito, a compreensão, a tolerância e a aceitação das diferenças, a simplicidade e a transparência, o autocontrole e o equilíbrio emocional, a paciência, a serenidade e a maturidade nas relações. É necessário que haja a perseverança para alcançar a salvação, no aqui e agora e no além: “É pela perseverança que mantereis vossas vidas” (Lc 21,19).
Mensagem econômica: todo o bem da terra é graça de Deus concedida para todos. Por isso não é bom guardar tudo somente para si. Quem tem mais deve partilhar para com quem não tem: os bens e as oportunidades. O ato de partilha é algo humano e sagrado, representa a nobreza da vida humana. Dar o próprio pão e vinho para com quem mais precisa é doar a própria vida, por amor, para quem não tem garantia de vida. Por isso Jesus diz: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13). Jesus identifica o pão ao seu corpo e o vinho, o seu sangue porque lutou até a morte para que ninguém falte pão e vinho nas suas mesas de comunhão. Isso é tradição oriental. Por isso declara: “Toma e come, toma e beba pois esse pão é meu corpo e este cálice é meu sangue. Cada vez que se fazem isso, vocês celebram a minha memória”. Assim, todas as vezes que comemos o pão e bebemos do vinho eucarístcos do altar de Cristo devemos partilhar, da mesma forma, o nosso pão e nosso vinho para com o próximo. Isso é investimento.
Um ser humano enquanto humano de fé saudável e de amor solidário não será capaz de comer e beber com maior alegria e ter sono tranquilo enquanto seu irmão morrendo de fome e de sede na sua porta. O ser humano saudável e justo nunca acumula os bens da terra somente para si, nem coloniza nenhuma nação, nem oprime nenhum povo com o objetivo de tirar os seus bens daquela terra para enriquecer-se. O homem e mulher de fé madura, equilibrada e integral nunca praticam a injustiça contra seu semelhante, nem negam o direito do próximo e nem motivo para fazer nenhuma discriminação contra a ninguém, tanto em nome da política e muito menos da espiritualidade e religião:
“Quem anda com integridade e pratica a justiça: fala a verdade no coração e não deixa a língua correr; não faz mal ao seu próximo e não difama seu vezinho; não empresta dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente” (Sl 15, 2. 3. 5). “Seja o vosso sim, sim, e o vosso não, não. O que passa disso vem do maligno” (Mt 5,37).
Mensagem espiritual/religiosa: Jesus, depois de tudo, diz aos seus: como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Todo ser humano criado à imagem e semelhança do Criador é chamado para revelar o Deus-amor na sua vida: através dos atos e ditos salvíficos, à luz da Boa Nova. É bom ter consciência clara e madura de que nós não temos (o ter) o Espírito de Deus, mas sim somos (o ser) o Espírito de Deus em corpo neste mundo (cf. Gn 2, 7), por isso devemos viver e fazer como Deus da vida integral e do amor inclusivo. Nós somos o “alter christus” (o outro Cristo). Em Cristo e com Cristo, somos a “imagem visível do Deus invisível” (Cl 1,15). Se conseguirmos viver o verdadeiro Deus como Jesus o viveu, seremos capazes de fazer transparecer o rosto de Deus, então o mundo, quando nos vê, vê o próprio Deus em nós: “Eu e Pai somos um. Quem me vê, vê o Pai” (Jo 10,30; 12,45). Não tem como amar a Deus sem amar o próximo. E nem adiante gritar senhor, senhor, sem praticar o seu mandamento.

Outros elementos essenciais nessas leituras que merecem a atenção: a generosidade (entrega de vida pela vida), simplicidade (lava pés), hospitalidade (comer juntos), serenidade (partilha da experiência), humildade, compreensão e paciência (perdão).
Lucas Betekeneng

terça-feira, 12 de abril de 2011

BEM-AVENTURADAS/AVENTURADOS

Exaltação da alma na “noite escura” de vida
Leitura: Mt 25; 5, 1-12. Lc 6, 20-26.

Bem-aventurados vocês que ouvem meus gritos de dor e não fecham o coração; vocês que escutam meus prantos e não tampam os ouvidos; que vêem meus sofrimentos e não cruzam os braços; que descobrem minhas feridas e não me viram às costas; vocês que perscrutam meus apelos e não ficam na indiferença; que percebem meus erros e não me julgam; vocês que me encontram no isolamento e não me abandonam; que vislumbram meus defeitos e, mesmo assim, não temem de me dizer amor sem cessar e me amar como sou.

Bem-aventurados vocês que testemunham minha diferença e não me rejeitam; que conhecem meu jeito próprio de ser e relacionar e não me desprezam; que detectam minhas fraquezas, limitações e falhas e não me condenam; vocês que sentem meus anseios e não me ridicularizam; que descortinam meus sentimentos de amor e carinho e não se afastam nem me discriminam; que reconhecem meus afetos e não me avaliam nem calculam; vocês que enxergam em todas as minhas realidades de penúria e não se incomodam nem murmuram.

Bem-aventurados/aventuradas todos vocês que apressam seus passos, deixam suas casas, cruzam fronteiras e atravessam os oceanos por minha causa, para oferecer-me a mão, doar-me os ombros, acolher-me no colo, aquecer-me no peito e me cobrir de ternura e compaixão porque, desta forma, vocês me fazem transparecer o Deus-amor no seu ser, viver e agir crístico e, portanto, evangélico nesta vida.

Bem-aventurados/aventuradas todos vocês que não medem suas forças, seus esforços, que não calculam seus tempos, nem delimitam seus espaços para visitar-me e me estender a mão, para socorrer-me e me recolher nos braços, para tratar-me como parte inseparável de suas vidas, me aceitar e abrigar nos seus lares como um de vocês porque, assim, fazem de vocês um/uma alter Christo (outro Cristo) de Deus neste mundo.

Bem-aventurados/aventuradas todos/todas vocês que apostam no meu amor, crêem no meu valor, ouvem minhas palavras, guardam os meus preceitos e praticam a justa caridade, fazendo tudo por amor, no amor, com amor e, eternamente, para o amor, pois, reconhecem que todos nós somos filhos/filhas do mesmo e único Deus, que é Amor-doação sem limites.
                                                                                                                         Lucas Betekeneng

PÁSCOA: DÁ PARA FALAR

A Páscoa é o momento de re-nova-ação (de renovação) urgente da mente, do coração e da vontade! Momento de transformação da mentalidade de vida! Momento de mudança de atitude interna e da ação externa, individual e coletivamente! Momento de retomada de consciência humana salvífica!
Pois, onde há tirania de vida política, econômica, social, familiar e cultural/religiosa, lá tem os Faraós (do Egito), Nabucodonosor (da Babilônia), Sargão (da Assíria), Ciro (da Persa), Alexandre, o grande (da Grécia) e tem o Tito, o Adriano, o Nero e outros mais (de Roma). Os reflexos dessas antigas nações tirânicas (o comportamento perversos de seus líderes escondido atrás dos discursos demagógicos, políticos e religiosos), se visualizam, atualmente, nos países, chamados de “primeiro mundo”, como Estados Unidos da América e seus aliados (os países da Europa Unida e Oceania), que estão promovendo, abertamente, as guerras de grande escala pelo mundo afora (e/ou, incitando indiretamente, aproveitando a situação, para a matança com o fim do interesse político, econômico – e por que não o religioso?), usando e abusando as bandeiras de democracia, de direitos humanos e de liberdade de cada indivíduo. Enquanto que no campo religioso se encontram os reflexos nos sistemas autoritários das monarquias (e/ou teocracias) religiosas como, por exemplo, no cristianismo romano e em alguns países islâmicos espalhados pelo mundo. Más também a situação dentro do nosso próprio país não faz a diferença! A violência real e simbólica, política, econômica, social, familiar e religiosa cresce e se espalha a cada dia. É bom saber que, todo o tipo de discurso político sempre possui, de uma ou de outra forma, o fundo teológico e todo o tipo de discurso de teologia possui, por sua vez, o fundo político. Pois, a razão política e a consciência teológica, a teoria da ciência do intelecto e a real experiência da fé nunca estão separadas nem se excluíram, sempre estão lado a lado, unidas ao longo da história da humanidade. São duas faces da mesma realidade, duas forças compostas para a mesma missão: garantir o bem-estar e o bem-viver, resgatar a salvação da humanidade no aqui e agora e depois.
Todas essas realidades desumanas não são outra coisa senão o “câncer” que corrompe, corrói e destrói a paz verdadeira, a liberdade responsável, a alegria duradoura, a justiça social, o direito sagrado, a dignidade humana, os sentidos e valores de vida divina humanizada e humana divinizada, a convivência tolerante, humanizante e humanizadora, plural, dialogal e participativa neste planeta Terra. São os “túmulos escancarados onde os filhos e filhas de Deus são enterrados vivos e que o próprio Deus quer tirá-los e fazê-los passar de imediato para o outro lado da vida sonhada” (cf. Ez 37,12-14).
Serve alguma coisa quando na teoria fala de paz enquanto nas práticas promove as guerras? Ou, quando da boca ora a Deus da vida e do amor enquanto as mãos espalham o ódio e o terror? Serve o que se da mesma língua saem as orações pela paz e pela vida e, ao mesmo tempo, o anúncio de condenação e da morte? Serve o que se no discurso e/ou da homilia fala de justiça social, de direito igual da cidadania e da liberdade individual, de inclusão, de respeito e de valorização da diversidade como fonte de riqueza para a comunhão de vida fraterna enquanto na prática a injustiça, a discriminação e repressão, a exclusão e a negação das diferenças? Dessa forma, transforma os próprios discursos políticos e teológicos tanto quanto as orações e/ou pregações sabáticas (ou dominicais) em puras demagogias e hipocrisias.
A Páscoa é o momento de eterna passagem da morte potencial e morte potente para a vida libertada, restaurada e re-fortalecida! É o momento de grande retorno à origem: da animalidade do comportamento perverso à humanidade de vida solidária, portanto, virtuosa! É momento de ressurgimento da vida “sóltica” (do solo) para a elevação de vida espiritual ou, celestial.
Que tenham a paciência e sejam mais compreensivos com quem erra, não maculem as pessoas nem promovem a violência, nem real nem simbólica. Procurem a paz, divulguem o perdão, valorizem as diferenças e fortaleçam a convivência fraterna mais justa, mais saudável, mais tolerante e mais solidária. Que a luz do Jesus ressuscitado, ilumine suas vidas a cada dia e sempre mais.
                         BH. 11/04-2011
                        Lucas Betekeneng