domingo, 27 de maio de 2012

PENTECOSTES: A RATIFICAÇÃO DO “DESEJO” DE DEUS PARA COM A HUMANIDADE RENOVADA

(Jo 7,37-39)
Pentecostes é uma celebração, simbólica e historicamente, ligada à festa judaica de colheita (festa agrícola dos Ázimos – cf. Êx 23,14-117; 18-23), que comemora a entrega do Decálogo (Dez Palavras da Lei) no monte Sinai, cinquenta dias após o Êxodo do Egito rumo a terra de Canaã. É uma festa da passagem da vida de escravidão à libertação, uma atitude de Deus de resgatar (Go’El) sua própria imagem e semelhança profanadas pelos homens de mentalidade insalubre, insensíveis e ignorantes. Baseada nessa festa que os cristãos (cf. At 2,1-11) celebram o Pentecostes (a decida do Espírito Santo), cinquenta dias depois da Ressurreição (ou dez dias após a ascensão). É bom lembrar que o Natal, a Páscoa e Pentecostes são o tripé da vida de fé cristã.
O que significa o Pentecostes para a nossa vida hoje? Segundo a fé dos discípulos e seguidores, com e em Jesus de Nazaré que se inicia o recomeço da nova humanidade; para eles o novo céu, a nova terra e a nova humanidade, todos são recriados em Jesus, com Jesus e através de Jesus, o Cristo de Deus operando no nosso meio. A morte de Jesus poria o fim de todo o tipo de violência contra vida, de todas as formas de colonização, de discriminação, de guerras entre nações, religiões e etnias. O mundo dos sonhos (a harmonia, a justiça, a liberdade e solidariedade salvífica, etc.) teria começado na vida da humanidade, a paz teria vingado suas raízes no coração dos homens e mulheres em todas as gerações e o planeta Terra tornaria, em fim, um lar de irmão onde todos convivem e correlacionam harmoniosamente.
Dizemos de outra maneira, com o assassinato de Jesus de Nazaré, o seu espírito de fraternidade e solidariedade que se imprime na luta incansável pela liberdade, pelo direito e dignidade, pela justiça e solidariedade e pela convivência respeitosa teria contagiado o comportamento de todos os homens e mulheres, transformando, assim, em humanidade nova e renovada, isto é, mais humana, mais responsável e cuidadosa, portanto, mais sensível, solidária e salvífica. O testemunho dos discípulos e seguidores de Jesus sobre o desejo afetuoso de Deus teria força suficiente capaz de conscientizar toda a humanidade, de sensibilizar e reeducar a mentalidade, a sensibilidade e a vontade das gerações humanas de todos os tempos e lugares. Mas, se olharmos para a realidade em que estamos vivendo neste pleno século XXI, parece que a morte de Jesus e o testemunho de seus discípulos e seguidores sobre o sonho do amor fraterno de Deus que Ele tinha anunciado e vivido a ponto de se entregar sua própria vida por nós, tudo isso foi em vão.
Como exemplo disso, em todo o canto do mundo ainda flagra-se as escaladas guerras de grandes proporções, promovidas pelos países ocidentais (Estados Unidos das Américas e diversos países da Europa), baseada nas falsas teses de perigo de armas químicas e biológicas. Na realidade as guerras foram motivadas pelos comportamentos desenfreados e doentios de colonialismo e imperialismo de certos líderes políticos que, infelizmente, ainda são dominados pelo espírito de selvageria da primitividade e monstruosidade animálica. Não resta dúvida de que o que está por trás de todas as guerras é o interesse econômico (a prática de manipulação e corrupção “legalizada” politicamente, caprichada através da criação dos sistemas injustos e aplicados nas relações comerciais entre nações).
A prática de guerras como forma de fazer política no mundo revela, sem dúvida, a salubridade do estado psicológico do ser humano, da qualidade da intelectualidade, revela, sobretudo, a fragilidade mental e moral cultural, social, psicoemocional e espiritual dos próprios homens e mulheres, equipados com três principais forças norteadoras de ações (racionalidade, sensibilidade e vontade). Todas as formas de violência contra o próximo são a demonstração do espírito da animalidade de dominação (práticas de brutalidade contra pessoas e natureza, de desrespeito, de intolerância, de falta de sensibilidade, falta de educação mental psicoemocional e espiritualmente mais humana saudável) próprio no mundo dos animais que vivem movidos e guiados pelo instinto, como forma de impor a própria vontade, em vez de promover o verdadeiro diálogo, solidariedade e mútuo respeito e entre as diferenças.
Não tem como entender o ser humano que possui a força da razão, a energia corânica da afetividade e a vontade de ações bem formadas e treinadas, mas que vive como e faz se tivesse guiado pelo instinto animálico de sobrevivência que pratica as violências como forma única para garantir sua existência no mundo. As guerras, as violências: físicas, psicológicas e morais cultural, espiritual e religiosa, o espírito de consumo desenfreado que leva as pessoas a praticar a corrupção, a injustiça social, a negação dos direitos, a privação da liberdade, o desrespeito, a intolerância, as discriminações são as provas de que o ser humano ainda é impotente, inabitado e incapaz de se tornar humano saudável tanto para consigo e com o próximo quanto para com cosmos e com Deus que o criou à sua imagem e semelhança. A humanidade do terceiro milênio, apesar de alto índice do desenvolvimento de sua capacidade científica e tecnológica, ainda continua dominada pela “mentalidade babélica da primitividade” (cf. Gn 11,1-9).
Não dá para entender o mesmo ser humano que, ao mesmo tempo, prega a paz e promove a guerra; que fala de justiça e pratica a corrupção; que sugere o respeito, mas nega e priva o direito e a liberdade dos outros; que pede a graça do amor protetor e paz de Deus dos homens e mulheres da humanidade, mas por outro lado, viva espalhando terror e desgraças contra homens e mulheres-imagens e semelhança desse mesmo Deus; que fala de amor e pratica o desamor; que deseja a felicidade e união comunial e, ao mesmo tempo, provoca a desagregação e pratica o egoismo. A força da religião, em vez de libertar e humanizar o ser humano o escraviza e desumaniza, utilizada com instrumento para destruir a vida de Deus no mundo, principalmente a Vida que está presente nos homens e mulheres da humanidade. Esses são os desafios concretos para os homens e mulheres de fé em geral e dos cristãos em especial.
O desejo de Deus da fraternidade e da paz, da justiça e solidariedade na vida dos homens e mulheres só é possível se a própria humanidade retoma a consciência de si e aceita sua natureza criatural como imagem e semelhança do Criador-Deus, como co-labor-a-dor do Divino, como Espírito celestial em corpo humano no mundo.
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Lukas Betekeneng

domingo, 20 de maio de 2012

ENVIO MISSIONÁRIO

(Mc 16,15-20)

O discurso de envio – missionário (vv15-16) serve-se de expressão nas primeiras comunidades cristãs desde o primeiro tempo de sua formação. O autor (anônimo) que faz a costura final do Evangelho de Marcos anuncia a vitória do Bem sobre o mal (vv.17-18). Com a morte de Jesus, os povos tomarão consciência e irão ter nova linguagem, o mundo novo e nova humanidade serão criados a partir do testemunho missionários dos discípulos e seguidores, pelo mundo afora. Essa nova forma de ser, de conviver e correlacionar para com todas as criaturas é a impressão (a marca da identidade) da experiência de fé e amor fraterno.
O ponto mais importante nesse texto está no versículo 19: “Jesus foi elevado ao céu e sentou-se à direita de Deus”. Duas palavras simbólicas apontam a profundidade da mensagem teológica que o autor quer passar para os seus leitores na sua atividade catequética: tudo o que o ser humano rebaixar para a terra, Deus eleva para o céu; e tudo aquilo que o ser humano despreza e desvaloriza, Deus recupera, resgata e valoriza. Mais ainda quando se trata de “sua própria imagem e semelhança” (cf. Gn 1,26). Assim, “na mão de Deus nada se perde, tudo se afirma, tudo cresce e tudo se transforma” (cf. 1Cr 29,12).
A partir dessa consciência teológica que os discípulos e seguidores vão anunciar a Boa Nova pelo mundo, não só com palavras, mas principalmente com as práticas de vida. O ser humano precisa renascer, precisa dar à luz a si mesmo no Espírito (cf. Jo 3,3), precisa se transformar em homem novo crístico. Os cristãos, principalmente, precisam de conversão, de se tornar homens e mulheres mais saudáveis, mais maduros, mais equilibrados e mais humanos, portanto mais, crísticos, isto é, mais salvíficos. Os cristãos devem, em primeiro lugar, domar sua própria animalidade antes mesmo de querer mudar o mundo. Com suas práticas de vida, em todos os níveis, mostra que os cristãos ainda estão bem longe do seguimento de Jesus Cristo, a Boa Nova de Deus anunciada por Jesus ainda não atingiu o coração dos batizados e batizadas, muitos cristãos ainda vivem a mentalidade primitiva. O exemplo disso são as guerras e todo o tipo de matança contra vida que se flagram pelo mundo afora. O mundo só será mudado na medida em que o ser humano muda a sua maneira de ser, viver e agir.
É pura hipocrisia quando da mesma boca sai a bênção e maldição; é pura hipocrisia o mesmo homem que, ao mesmo tempo, fala da paz, da justiça e do direito e pratica a violência, a injustiça e a discriminação e corrupção.
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Lukas Betekeneng

domingo, 13 de maio de 2012

MÃE – UM PENSAMENTO PARA O DIA DAS MÃES

MÃE é uma pequena palavra de quatro letras, mas carregada de significado infinito, pois expressa a doação de vida, a dedicação total, a força de coragem, a luz da confiança e, sobretudo, o amor incondicional... Com ela formam o sistema tricêntrico da geração de vida: útero celestial (Espírito Santo), útero hominal (Mulher-Mãe) e útero telúrico (Gaia ou, Mãe-Terra).
A mãe é a estrada da existência, a ponte que liga o céu e a terra da vida, é o calor que aquece o ânimo, a chama que reacende o entusiasmo, a base que sustenta a esperança...
Ser mãe é ser o desejo do Criador presente na terra que sonha com a vida e as vidas, é ser a entranha da Divindade operando no mundo que gera e forma o novo ser, é ser a mão de Deus que cria e recria, que vela e conduz pelo caminho do bem, é ser braços do Paraíso celestial que acolhe, carrega e protege, é ser o coração do Céu que reúne, reconcilia e abriga. Ser mãe é uma atitude virtuosa de livre e espontânea doação da própria vida pela vida dos demais por amor, no amor e para o amor sem limites...
Ser mãe é um papel de responsabilidade geracional – e cuidado missionário – exclusivamente feminina, altamente divina, profundamente humana e totalmente sagrada, por isso é insubstituível e inviolável...
Mãe é a beleza das flores, a doçura do mel, o brilho das estrelas, é o amor sincero sem exagero. É a terra fecunda que germina a nova vida, é o primeiro berço do beabá da humanidade, é o shekinah do afeto propulsor...
Só a mãe é capaz de escutar o silêncio, de vislumbrar no escuro, de decifrar o indizível. Só a mãe é capaz de revelar ao mundo da humanidade a face misericordiosa de Deus Pai maternal e Mãe paternal e Filial. Ser mãe é encarnar o útero da divindade Criadora na Humanidade criada.
________&&&________ Por: Lukas Betekeneng

SER MÃE: UMA DOAÇÃO DE VIDA PELA VIDA

“Ninguém tem maior amor do que aquela/e que doa a própria vida pela vida dos demais” (cf. Jo 15,13)
Hoje, a humanidade inteira relembra-se de sua origem existencial em forma de reflexão e celebração em homenagem das mulheres-mães. Dia das mães não é somente um dia. Todos os dias é o dia das mães, pois ela foi convidada para assumir esse papel em todos os dias de nossas vidas.
Era uma vez um ancião perguntou a um velho artista: por que meu velho dedica o maior tempo de sua vida esculpindo a imagem da mulher-mãe? O velho escultor lhe respondeu, explicando: porque só ela, e somente ela e não há outra, é capaz de assumir esse papel com maior empenho e responsabilidade. Somente ela é capaz de carregar espaço de vida para todos os viventes junto ao seu próprio corpo; só ela é capaz de zelar o ato de cuidado com sua terna afeição e total dedicação. Só ela tem a palavra lenitiva para aliviar o peso da alma, só ela tem a mão medicinal para sarar a ferida do corpo.
Ela é a única que guarda no seu desejo o sonho de carregar a vida nova, só ela é a única capaz de abrigar com cuidado exemplar a presença de novas vidas. Só ela é a única habilitada para transformar os seus braços em berçário para os seus bebês; só ela é a única capaz de tirar do seu peito o alimento para nutrir os seus filhos. Só ela é a única capaz de carregar no seu coração a eterna saudade da ver o crescimento e amadurecimento dos frutos de seus amores. Assim a maneira única e própria da mãe carrega a vida: no sonho maternal, no útero gerador, no colo junto ao peito e, por fim, na implacável saudade corânica da mulher-mãe. Ela é a síntese feminina do Deus Pai-maternal, Mãe-paternal e filial no mundo.
Ser mãe não é obrigação e nem mérito. É uma livre e espontânea doação da própria vida pela vida dos demais, por amor, com amor e para o amor. Só a mulher-mãe sabe e capaz de derramar as lágrimas do encanto nos dias alegres diante dos filhos e, mais capaz ainda de jorrar as lágrimas de pranto inconsolável nos momentos de dores, de desespero, de desapontamento e solidão de vida e das vidas. Ela também capaz de conversar com Deus em orações para pedir a bênção para seus filhos, proteção para sua família, sucesso e prosperidade para familiares.
Ser mãe é o próprio sonho de toda a mulher da humanidade, é uma atitude virtuosa e louvável do ser feminino que se prontifica, e sem receio, para assumir, com responsabilidade e dedicação, a missão divina-humana de ser espaço gerador para a presença de novas vidas no mundo. por isso ela é a presença palpável do Espírito Santo dinamizador e multiplicador do interrelacionamento dos homens entre se, com cosmos e com o Criador. Só ela quem goza esse privilégio divino de ser geradora e cuidadora de vida.
Ser mãe é ser desejo do Criador que sonha, ser entranha da Divindade que gera e forma, ser mão de Deus que cria, vela e conduz pelo caminho do bem, ser Braços do Paraíso que carrega e protege, ser coração do Céu que recolhe, reconcilia e abriga...
Enquanto haja mãe na terra assim, o nome de Deus será glorificado por todo e sempre, e homens e mulheres da humanidade serão abecados de geração em geração.
Parabéns para vocês todas as mulheres-mães. Que o Deus da misericórdia abençoe todas vocês neste dia tão especial. Que o Espírito velador de Nossa Senhora, Mãe de Misericórdia protege todas vocês todos os dias de suas vidas e trabalhos de mãe.
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Lukas Betekeneng

domingo, 6 de maio de 2012

O PERMANECER RECÍPROCO: A CHAVE SIMBÓLICA QUE REVELA OS TIPOS DE INTERRELACIONAMENTO VERTICAL E HORIZONTAL

(Jo 15,1-8)
Através da alegoria da videira e os ramos (vv. 1-6) percebemos o pano de fundo desse texto que nos revela quem são os adversários da comunidade joanina: os grupos do sincretismo helenista. Na compreensão desse grupo, a videira é apenas uma variante da árvore da vida. Enquanto que a comunidade joanina afirma que Jesus de Nazaré é a única verdadeira videira capaz de nos oferecer a vida na sua plenitude. Ao escrever seu texto, o autor ambienta, na realidade, sua reflexão na leitura do Gênese que fala da bênção de Jacó (cf. Gn 49,10-12). Nesse texto o autor do Gênese descreve o tempo messiânico com as cores da abundância do fruto da vinha: “Ele amarra seu jumento à videira, à videira generosa o filhote de sua jumenta; lava no vinho sua veste e no sangue da uva seu manto”. Baseando-se nesse ambiente que o profeta Oséias faz, mais tarde, a comparação de Israel a uma vinha, não na perspectiva de esperança, mas de juízo: “Israel era uma videira viçosa e dava fruto abundante. Contudo, quanto mais abundante tornava-se o fruto, tanto mais multiplicava suas idolatrias” (Os 10,1-3). Mas em especial de tudo isso é o canto isaniana da vinha (Cf. Is 5,1-7). O tema de esperança, usando a mesma alegoria de vinha, volta a ser ponto principal reflexão, desta vez, com o salmista (cf. Sl 80). E os sinóticos usam essa imagem profética na parábola dos vinhateiros (os líderes religiosos – e políticos) malignos (cf. Mc 12,1-12; Mt 21,33-46; Lc 20,9-19). É, exatamente, nesse rastro do arado da tradição que o autor joanino se move e desenvolve seu pensamento cristológico.
No pensamento alegórico de João, a videira não é, antes de tudo, o povo messiânico, mas o próprio Cristo (o profeta Isaias descreve a figura de Messias como um “rebento” – cf. Is 11,1ss). A identidade de Jesus de João, apresentado neste texto, é do “Eu sou” exódico (cf. Êx 3,14). A declaração do “Eu sou” e “vós sois” traz, de um lado, a noção de continuidade e, de outro, a ruptura. Jesus é o “povo de Deus” (Israel) no seu estado de madureza. E, ao mesmo tempo, o “novo” Israel, isto é, a encarnação de quanto o povo de Deus esperava para a maturação dos tempos (o povo de messiânico, os cristãos). Essa mesma declaração revela igualmente o tipo de relação recursiva e interdependência entre a videira e os ramos que produzem frutuosos: os ramos ligados à videira produzem frutos, que por sua vez, produzem as novas videiras e novos ramos. Também a relação dialógica: situação de uma relação de complementaridade e antagônicas. E por fim, o apelo de Jesus: “Permanecer em mim e eu permanecerei em vós” revela o tipo de relação hologramática e pericorética: os ramos e seus frutos (os discípulos e suas obras) estão na videira (em Cristo) que está neles. A base dessas relações é o amor recíproco.
Uma outra mensagem desse texto é, ao mesmo tempo, de ação de graças e alerta aos discípulos sobre o perigo da perseguição. Por isso diz: “Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. Nisso meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos” (vv. 7-8); “Quem não permanecer em mim será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados” (v. 6). Assim, para João, os discípulos só terão a salvação e sucesso na vida e missão se permanecerem unidos em Jesus Cristo junto ao Pai, o Agricultor divino. O permanecer não é outra coisa senão o sinal do amor e fidelidade. Esse amor que se imprime no interrelacionamento entre discípulos entre si e com Deus em Cristo Jesus. É na unidade que nos dá força de viver e agir. E a unidade só terá força e resistente na medida em que cada indivíduo é respeitado, valorizado e preservado.
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Lukas Betekeneng