Ser mãe é aceitar e viver na responsabilidade o papel gerador e criador de vida da humanidade; é uma condição natural própria do feminino, o ponto alto do desenvolvimento e amadurecimento natural da vida de toda a mulher.
Ser mãe não é somente porque ela se engravida e dar à luz um novo ser humano, no mundo. É muito mais que isso, é ser a primeira colaboradora direta, de Deus, na contínua procriação da vida da humanidade. Para isso, ela arrisca no perigo apostando sua própria vida pela vida dos demais. Ela sabe bem quais os desafios de ser mãe. Somente ela sabe dizer, com convicção, quão gracioso esse papel e, ao mesmo tempo, quão desafiador que esse mesmo papel representa para a sua vida e a de toda a mulher-mãe, esposa-amiga, feminina-criadora...
Por assumir de Deus o dom de amor criador, encarnando na terra o rosto misericordioso da maternidade da Trindade divina, seu amor de mãe é totalmente diferente de tudo e qualquer coisa neste mundo. Ele (seu amor) nunca obedece a lei paternalista alheia nem a piedade dependente e escravocrata. Seu amor, pelo contrário, ousa atentamente todas as vozes que ecoam na razão corânica maternal (razão do coração), com uma visão vigilante ele olha na profundidade e examina tudo o que está em seu caminho em vista da vida e felicidade de seus filhos. Assim, toda a mulher-mãe é a lançadora da independência de vida dos futuros gerações humanas.
Todas as mulheres-mães são carregadoras (o ato de carregar é o símbolo divino do cuidado pastoril) da vida de Deus em pessoa humana no mundo: primeira, ela carrega no seu desejo, no fundo do seu sonho feminino, antes mesmo de se tornar mãe; depois, no útero formador e gerador maternal ao assumir o papel de mãe-esposa. Com o nascimento dos filhos, ela agora os carrega no colo, junto ao peito. Dos seus seios, os filhos tiram o seu sustento e na sua insônia eles se descansam no sono tranquilo, na paz profunda e verdadeira. E quando os filhos crescem e amadurecem, caminhando com suas próprias pernas, correndo pelo mundo, longe do seu olhar, também ela não os deixa, mas continua, desta vez, carregando-os no seu coração de mãe, junto à saudade, pertinho do afeto, bem próximo do lado de seu amor incondicional.
De fato, o amor da mãe é a força propulsora que capacita os filhos e os de toda a humanidade a fazer o impossível, e os seus braços são a ternura protetora em movimento feito refúgio para os filhos.
Por isso, na vida ela deve ser amada, e no dia a dia deve ser conquistada e promovida; na discriminação ela deve ser libertada e na violência deve ser defendida; no seu papel de mãe-esposa ela deve ser devotada e, no amor deve ser desejada; no trabalho ela deve ser motivada e protegida, e na luta deve ser encorajada e apoiada. Seu ser mulher-mãe-esposa deve ser sempre protegido, respeitado, cuidado e abençoado de geração em geração. Assim, como também na sua conquista deve ser festejada e na sua derrota deve ser consolada para que, na sua vida de mãe, a alegria seja multiplicada e sua alma seja sempre balsamada, com o perfume do amor afetivo e efetivo de Deus em nós, homens e mulheres de toda a humanidade......
Feliz dia das mães! Que Deus lhes abençoe e lhes protege.
BH, 08/05-2011
Por: Lukas Betekeneng
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