(Uma reflexão poética)
Sob a água do céu da minha cabeça, e sob as águas no quarto do meu banho, na cama da minha alma, pingando, fluindo na janela do meu quarto...
Sob a água e sobre o fluxo das águas nascentes, da fonte..., fluindo rumo à foz..., do rio poluído..., fluido calado...,
Sobre o fluxo e os refluxos do fluxo da Água das águas da vida – da Água vem a Vida do vivente..., presente, alegando-se inocente
Do fluxo e os refluxos, perplexo-reflexo, na cama da minha alma, na janela do meu quarto, sob a água e sobre o fluxo das águas na escama do inseto..., exceto na palma da minha mão, o rio poluído, fluído..., calado...
Molhado na minha cama, após o banho do meu quarto, após o sonho do meu sono, após as idéias plebéias, após o café com fé...
Despido sob a água do céu da minha cabeça..., e sob as águas do quarto do meu banho, na cama da minha alma, todo molhado, despido no berço, embalado na manjedoura..., que ninguém adora...
Despido sob a água do céu e sobre as águas do rio..., fluido..., na palma da minha mão, poluído..., calado..., molhando todo o meu corpo..., nu...
Despidos todos – somos – loucos – eu – ELE – você!
_______&&&_______ BH., 25/11-2011
Lukas Betekeneng
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